Olá Pessoal! Tudo bem? Hoje eu quero compartilhar um pouco com vocês sobre minha relação com nossa cachorrinha.
Na minha infância tive a oportunidade de conhecer um grande amigo (cachorro) chamado Jagunço, ele era um vira lata na cor preto, porte elegante, inteligente, amigo, protetor, guardião e muitos outros atributos. Minha relação com ele não tinha igual. Eu o conheci por volta dos meus 6 anos e nossa amizade se prolongou até meus 14 anos quando o mesmo veio a desencarnar. O fato é que por volta dos meus 8 anos fui atacada de forma brutal por um cachorro cuja raça era um doberman onde seu dono, segundo me recordo dos relatos era muito grosseiro e agressivo com seu cachorro.
Depois do ataque fiquei hospitalizada por sete dias, tomei medicações fortíssimas e fiquei com um grande trauma em meu coração e alma. Pois é pessoal, depois daquele dia passei a ter medo de todo cachorro que via, o medo era tão grande que cheguei varias vezes a ficar inconsciente tamanho era meu desespero. Mas aí vocês me perguntam. Mas Carol onde entra o jagunço? Bem, ele era o único que eu não tinha medo, o tempo foi passando e eu saí do Maranhão e vim aqui para o Amazonas e acredite se quiser, quando eu cheguei aqui advinha o que tinha na casa da pessoa que me recebeu? Um doberman, um pitbul e um vira lata. Eu quase tive um enfarto. Lembro que ela falou assim ” ou você cura ou você morre de vez agora”. Fui orando, bastante oração para me controlar, mas acabei ficando amiga deles também ( criei respeito, admiração) mas o medo sempre estava a espreita sabe e um dia eu disse para mim mesma ” um dia eu vou ter um ou uma cachorrinha (o) para mim e vou ganhar, não vou comprar e com ele virá profundas curas” .
Há exatamente dois (02) anos atrás uma moça apareceu no trabalho oferecendo filhotes de sua cachorrinha pincher verdadeira que havia cruzado com um vira lata pois a mesma não tinha condições de ficar, meu esposo sugeriu realizarmos um teste Driver por 10 dias e eu acabei aceitando. Imagina como fiquei quando tive que pegar a filhote? ela no norte e eu no sul, não sabia como segurar, tinha um grande medo de uma filhote de 1 mês e por ai vai.
No segundo dia dela conosco a levamos na veterinária e a mesma estava bastante doente, com muitos vermes, linfonodos inflamados, anêmica dentre outros, a médica nos olhou e disse que se eu cuidasse dela direitinho talvez tivesse sorte. Admito que foi duro ouvir aquilo, mas me empenhei e ela sobreviveu e esta comigo até hoje.
Com ela (Meg) aos poucos fui obtendo curas dentro de mim em relação aos outros cachorros, sabe o mais legal? Eu fui obtendo curas sem perceber. Hoje consigo estar perto de outros cachorros sem sentir o pane de antigamente, sem correr como já fiz até de um pincher numero 0 e cair no meu do caminho e todos rirem e por ai vai.
Ela nos mostra o amor, o medo, a raiva, o desespero, a ansiedade, o perdão, o companheirismo, a amizade, a guarda, a proteção e muitos outros sentimentos na sua forma mais pura. Meu esposo fica abobado com ela, sério mesmo. Se ela faz algo e falamos que esta errado ela pede perdão. Se ela percebe que nos chateou com seu comportamento ela vem pedir desculpa. Se estamos doente, ela fica ali, se senti que outro cachorro nos ameaçou como já ocorreu ela que não é grande se impôs na nossa frente para nos defender de um enorme, se saímos, ela chora de lacrimejar, se voltamos ela festeja, ela sabe pela roupa se vamos ficar em casa ou não, se um objeto estava la naquele lugar ou não, sabe pedir e fazer dengo, sabe responder parece gente (daí o apelido de humanoide) que eu dei, adora um tapetinho limpo para comer em cima e sentada. gosta da casa limpa, brinca com os mesmos brinquedinhos desde sempre, não come carne, adora verduras como tomate, cenoura e brócolis quando tem. Meu esposo diz que já teve vários outros cachorros mas nunca tinha visto igual. Eu disse para ele que eu já e era o jagunço.
Se você em algum momento pensar em comprar um cachorrinho, procure pensar em adotar, mas saiba que ele não é um brinquedo, ele ama, luta, defende, esta com você sempre, então, trate-o com respeito, amor porque eles merecem. Não esqueça também que eles comem, bebem, fazem suas necessidades fisiológicas.
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